terça-feira, 28 de julho de 2009

Jean Michel Basquiat no Projecto 12-15 - Da rua para o estrelato.





Para o proximo ano lectivo ,vou trabalhar com os alunos do Projecto 12-15 a obra ,e o discurso pictórico do pintor, que teve talvez a subida de cotação mais rápida da historia da arte contemporânea.


Jean-Michel Basquiat (22 de dezembro 1960, Brooklyn, Nova Iorque - 12 de agosto, 1988, Nova Iorque) foi um artista americano. Ele ganhou popularidade primeiro como um grafiteiro na cidade onde nasceu e então como neo-expressionista. As pinturas de Basquiat ainda são influência para vários artistas e costumam atingir preços altos em leilões de arte.

Basquiat tinha ascendência porto-riquenha por parte de mãe e haitiana por parte de pai. Desde cedo mostrou uma aptidão incomum para a arte e foi influenciado pela mãe, Matilde, a desenhar, pintar e a participar de atividades relacionadas ao mundo artístico. Em 1977, aos 17 anos, Basquiat e um amigo, Al Diaz, começaram a fazer grafite em prédios abandonados em Manhattan. A assinatura era sempre a mesma: "SAMO" ou "SAMO shit" ("same old shit", ou, traduzindo, "a mesma merda de sempre"). Isso gerou curiosidade nas pessoas, principalmente pelo conteúdo das mensagens grafitadas. Em dezembro de 1978, o veículo Village Voice publicou um artigo sobre as escrituras. O projeto "SAMO" acabou com o epitáfio "SAMO IS DEAD" (SAMO está morto) escrito nas paredes de construções do SoHo novaiorquino.
Em
1978, Basquiat abandonou a escola e saiu de casa, apenas um ano antes de se formar. Mudou-se para a cidade e passou a viver com amigos, sobrevivendo através da venda de camisetas e postais na rua. Um ano depois, em 1979, contudo, Basquiat ganhou um status de celebridade dentro da cena de arte de East Village em Manhattan por suas aparições regulares em um programa televisivo. No fim da década de 1970, Basquiat formou uma banda chamada Gray, com o então desconhecido músico e ator Vincent Gallo. Com o conjunto, tocaram em clubes como Max's Kansas City, CBGB, Hurrahs e o Mudd Club. Basquiat e Gallo viriam a trabalhar em um filme chamado "Downtown 81" (também conhecido por "New York Beat Movie]]. A trilha sonora deste tinha algumas gravações raras da Gray. A carreira cinematográfica de Basquiat também incluiu uma aparição no vídeo "Rapture" da banda Blondie.
Basquiat começou a ser mais amplamente reconhecido em
junho de 1980 quando participou do The Times Square Show, uma exposição de vários artistas patrocinada por uma instituição de nome "Colab". Em 1981, o poeta, crítico de arte e "provocador cultural" Rene Ricard publicou um artigo em que comentava sobre o artista. Isso ajudou a catapultar de vez a carreira de Basquiat internacionalmente. Nos anos consecutivos, Basquiat continuou a exibir sua obra em Nova yorque ao lado de artistas como Keith Haring e Barbara Kruger. Também realizou exposições internacionais com a ajuda de galeristas famosos.
Já em 1982, Basquiat era visto freqüentemente na companhia de
Julian Schnabel, David Salle e outros curadores, colecionadores e especialistas em arte que seriam conhecidos depois como os "neo-expressionistas". Ele começou a namorar, também, uma cantora desconhecida na época, Madonna. Neste mesmo ano, conheceu Andy Warhol, com quem colaborou ostensivamente e cultivou amizade.
Dois anos depois, em 1984, muitos de seus amigos estavam preocupados com seu uso excessivo de drogas e seu comportamento paranóico. Basquiat, então, já estava viciado em heroína. No dia 10 de fevereiro de 1985, Basquiat foi capa da revista do
The New York Times, em uma reportagem dedicada inteiramente a ele. Com o sucesso, foram realizadas diversas exposições internacionais em todas as maiores capitais européias.
Basquiat morreu de uma mistura de drogas (uma combinação de cocaína e heroína conhecida popularmente como "speedball") no seu estúdio, em 1988.

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