domingo, 13 de fevereiro de 2011
Desmond Morris e o Macaco Nu.
BIRD de Clint Eastwood
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Fantasia Lusitana de João Canijo ou a construção da inconsciência de um povo.Um documentário a não perder ,um mergulho na nossa historia recente.
“Fantasia Lusitana” é um documentário do realizador João Canijo, que explora a relação do povo português com os estrangeiros refugiados da II Guerra Mundial, a forma como a sua estadia no nosso país influenciou (ou não) o nosso olhar sobre a guerra, e uma procura pela herança cultural deixada (ou não) pela sua passagem. Uma leitura interpelante da história portuguesa do século XX construída inteiramente a partir de imagens de arquivo e da leitura de testemunhos desses refugiados nas vozes de Hanna Schygulla, Rudiger Vogler e Christian Patey.
A propaganda imaginada e imaginária do salazarismo, durante a II Grande Guerra, pregava a proeza de uma neutralidade devida ao génio de Salazar.
Segundo essa propaganda, que proclamava a ausência da guerra no meio da guerra, mesmo com o fluxo de refugiados que chegava a Lisboa, Portugal era um paraíso de paz e tranquilidade, um «oásis de paz» totalmente alheio a uma guerra que só dizia respeito aos outros.
A sensação que a propaganda transmitia era a de uma guerra que só afectava os portugueses na medida das dificuldades de sobrevivência.
A propaganda, elevada a extremos nas crónicas do Jornal Português, ajudou a criar uma espécie de inconsciência protectora que seria cómica se não fosse trágica.
Jazz para o Projecto 12-15
Este evento organizado pela cantora Maria Morbey e pelo guitarrista José Soares está integrado no Primeiro Ciclo de Jazz da Amadora que está a decorrer.
Os jovens tomaram conhecimento e participaram nos diversos ritmos deste universo, e colaboraram em algumas histórias daquela que é considerada a musica mais criativa do mundo.
Parabéns à C M A , parabéns aos músicos e muito especialmente aos alunos.
Sons da Gente no Festival Saberes e Sabores.
(Texto de apresentação)
O património musical português é extenso, e nele se encontram composições que resistiram ao tempo e que sempre que são revisitadas soam a uma agradável novidade. Muitas dessas músicas tiveram diversas tentativas para serem silenciadas, mas a sua espinha dorsal e a sua estrutura são tão fortes, que ao entrarem no imaginário do povo tornam-se em pertença desse mesmo povo e por isso mesmo resistentes a tudo e a todos.
São algumas dessas músicas que hoje vamos aqui ouvir. Uma música com uma abordagem original e um discurso musical singular.
O percurso dos Sons da Gente tem sido feito através da realização de espectáculos no pais e no estrangeiro, tendo o seu momento mais marcante nos espectáculos realizados no Cyti of London Festival no passado mês de Junho em Londres. Trata-se de um festival onde convivem musicas e músicos de todo o mundo, e onde as vivencias e o intercambio cultural são momentos irrepetíveis.
Senhoras e senhores é com prazer que vos apresento os elementos do grupo Sons da Gente.
Vítor Paulo: Guitarras e Voz
Luís Maravilha: Baixo e Voz
Jorge Costa: Saxofones e Flauta
João Silva: Bateria, Voz e Percussão
Carlos Sanches: Guitarra Portuguesa
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A substituição do silêncio e o nevoeiro.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Parabens Júlio Verne
Hoje comemora-se o centésimo octogésimo segundo aniversário do nascimento do colosso da literatura mundial JÚLIO VERNE!
É verdade. Foi há precisamente 182 anos que o escritor mais lido e traduzido do século XIX veio ao mundo, na cidade francesa de Nantes. Um acontecimento aparentemente igual a tantos outros, mas que viria a alterar profundamente a história da literatura e da própria humanidade!
JúlioVerne: um escritor visionário que antecipou os avanços da tecnologia do século XX
As suas obras, que relatam extraordinárias histórias de aventura, viagens, mistério e ficção científica, são simplesmente magníficas pela forma como conseguem cativar o leitor desde o primeiro contacto com o livro, através de uma mistura de ingredientes que as torna espectacularmente interessantes. Enredos incrivelmente bem estruturados, com intrigas que revelam uma imaginação prodigiosa, mas ao mesmo tempo perfeitamente inseridos na realidade espacial e temporal, com descrições detalhadas dos ambientes envolventes e todo um conjunto de dados históricos, geográficos e sobretudo científicos, fazem das histórias de Júlio Verne autênticas pérolas literárias, que cumprem distintamente todas as funções que a obra mais erudita pode ter.
Cada obra tem o seu encanto próprio. Cada história aborda um tema específico, debruçando-se sobre determinados assuntos. Cada livro é uma nova aventura, uma viagem à descoberta do mundo maravilhoso de Verne. Mas os vários títulos que compõem a obra de Júlio Verne são complementares um em relação aos outros, formando um conjunto muito vasto e abrangente.
Apesar de terem sido escritas no século XIX, mantêm o seu carácter actual e continuam a fazer as delícias de muitos leitores em todo o mundo. Acessível a todos os leitores, de todas as classes etárias, inclusivamente com diferentes preferências literárias, Verne proporcionou à humanidade um universo fantástico que deve ser aproveitado.