quarta-feira, 30 de maio de 2012

Orquestra de Djambes da Escola Intercultural fecha XI Cingresso de Psicologia Forense e da Exclusão Social




O Auditório Agostinho da Silva recebeu a Orquestra de Djambes da Escola Intercultural para fecho do VI Congresso de Psicologia Forense e da Exclusão Social, que se realizou na Universidade Lusófona nos passados dias 24,25 e 26 de Maio.

Uma brilhante atuação que levou bem alto o nome da nossa Escola, com os alunos a mostrarem um elevado grau de responsabilidade e empenho.
Parabéns a todos os participantes.

















sábado, 26 de maio de 2012

Sting - Live In Berlin HD 2010

Paquito & Wdr Big Ba D'rivera - Improvise One

Paquito D'Rivera Chano Dominguez - Quartier Latin.COMPLETO.

Paquito D'rivera

As Vinhas da Ira de John Steinbeck



As Vinhas da IraAutor: Steinbeck, JohnLeitor: Pedro Almeida
OpiniãoEis aqui um dos grandes romances de John Steinbeck, o mais discutido, o mais lido, e talvez o mais célebre escritor norte-americano do nosso tempo. 
A celeuma que este livro provocou nos Estados Unidos não impediu que lhe concedessem o mais importante prémio literário que existe nesse país: o Prémio Pulitzer. De que trata a obra famosa? Do êxodo de uma família de lavradores que, vendo-se reduzida à miséria por uma tempestade de areia em Oklahoma, resolve emigrar para a Califórnia. A luta que todos os membros da família sustentam na sua exaustiva jornada contra os elementos e os homens e, até, contra o próprio meio de trasnporte, a coragem de que dão provas, a generosidade de alma que afirmam, a humaníssima capacidade de, apesar de tudo, fraternizarem uns com os outros e com os seus semelhantes trazem um sopro de epopeia, raro, mesmo hoje, em livros de idêntica ou parecida inspiração. O fundo, a tendência social de As Vinhas da Ira, a piedade pelo sofrimento alheio, e o protesto, a revolta perante as injustiças do mundo, que assinalam o romance de Steinbeck, conferem-lhe nobreza inequívoca. 
 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

GNOZE - Manique 12 de Maio











 
Guião Projecto GNOZE



 GUIÃO

1º -Coração Lusitano
Preparação

Opção a)

- Cortina Fechada, luzes de palco acesas e todos entram no Palco

- Luzes apagam-se no Palco

- Cortina abre-se e é feito foco de luz no Carlos(se possivel somente nas mãos) e começam as projecções do texto(ver em baixo), de Montanhas e Planicies ao mesmo tempo que o Carlos inicia o tema.

Opção b) (Caso existam condições nos auditórios e será necessário pickups e transmissores em todos os instrumentos envolvidos)

- Cortina Fechada, luzes de palco acesas e João entram no Palco

- Cortina abre-se e zona do Piano sem Luz, com projecções do texto(ver em baixo), de Montanhas e Planicies ao mesmo tempo que o Carlos entra pelo corredor central da sala e inicia o tema. Depois caminhará até ao Palco e assume a sua posição.

- Na altura indicada, o Ricardo vindo de outro lado ou do mesmo(consoante condições dos espaço), entra no tema e caminha até ao Palco e assume a sua posição.

- Na altura indicada, o Mick entra de outro lado ou o mesmo (consoante condições dos espaços), entra no tema e caminha até ao Palco e assume a sua posição.

- Acende-se luzes para Piano quando João entra no tema.

Texto

Das entranhas das montanhas nasceu a Lusitânia região abençoada por Deus . O sol que abre os céus olha pelas vertentes das montanhas iluminando ardentemente as planicies férteis. A lenda escorre e entra a realidade. O mito nasce.

Tema musical

Caracteristicas especiais

-
Dança

- Não tem

2º- E se um dia me chamasses Homem...

Preparação

- Projecção do texto(ver em baixo) de Tronos, Coroas e imagens de liderança

- Focos no Carlos e no João (iniciam o Tema)

TEXTO

O dever de ser Rei funde-se com a regra/Homem nascido das montanhas onde os rios uivam nos vales amando a Natureza-Mãe beijando a espada erguida da ideia tida.

Tema musical

Caracteristicas Especiais

- Não tem

Dança

Não tem


3- Partida

Preparação

- Projecção do texto(ver em baixo) de Aldeias ao longe

- Foco no João (inicia o Tema)

TEXTO

Do cimo da montanha avista-se a aldeia ao longe perdida na neblina da manhâ. Olho em volta e vejo a alma da minha Lusitânia que saudo e respiro fundo...

Tema musical

Caracteristicas Especiais

- Não tem

Dança

- Não tem


4- Caminhos

Preparação

- Projecção do texto(ver em baixo) e de Imagens de Caminhos e de rios/ribeiros

- Foco no Carlos (inicia o Tema)

TEXTO

Todos os caminhos dão para as nossas almas que nos enchem calor. Todos os rios desaguam no Oceano tão imenso e forte.

Tema musical

Caracteristicas Especiais

- Não tem

Dança

Safiyah entra em palco, coberta num manto que desenrola na primeira fase da música. Foco de luz desde os pés até o todo, incidente no movimento. A bailarina finalmente se revela aquando da mudança para segunda parte da música. Mudança para luz normal de palco.



5- Dança a Ares

Preparação

- Projecção do texto(ver em baixo) de Guerras/Batalhas

- Foco no João (inicia o Tema)

TEXTO

A contenda é rija. O Grande Povo enaltece a sua terra com o manusear exaustivo das espadas alcançando a vitória ê a liberdade para depois à volta das fogueiras a festa começar e durar toda a noite.

Tema musical

Caracteristicas Especiais

- Jogo de flashs/relampagos (tipo strobe)

Dança

- Safiyah entra em palco na intro da música, foco no rosto. Pinta a cara de negro com as mãos. Aumento de foco. A bailarina faz figuras com mãos e braços numa preparação mimica para a guerra. Até minuto 1:30, mais ou menos, aquando de mudança na música… Safiyah abaixa-se e desembainha a espada quando começa violino. Exibe e dança com espada até entrar percussão mais forte/rápida. Larga espada, vira-se de costas, mimica de braços e cai no chão ao terminar música.

6- Catarina...

Preparação

- Projecção do texto(ver em baixo) de Mortes/Traições

- Foco no Carlos (inicia o Tema)


TEXTO

A tristeza percorre todo um Povo cuja traição foi justificada por dinheiro que pagou um acto livre e sem consciência. A amada chora seu amor que jaz inanimado junto a si. Suas lágrimas são os rios limpidos da sagrada Lusitânia.

Tema musical

Caracteristicas Especiais

- Não

Dança

- Safiyah entra e dança organicamente. Numa mudança dramática revela um lenço vermelho que lhe cai das mãos junto ao ventre até o chão. Continua a dança contida, triste e suave onde as mãos assumem papel principal. Abandona o palco como um vulto no terminar da música.


7- Impulsos

Preparação

- Projecção do texto(ver em baixo) de Paisagens, Lagos, Pantanos

- Foco no Carlos (inicia o Tema)

TEXTO

Lagos no seio das montanhas. Rios são braços repletos de vida e amor que seguem os paços da Natureza/Mãe que oferece aos homens da Terra a benção da sua existência.

Tema musica
Caracteristicas Especiais

- Não

Dança

- Não

8- E a Saudade

Preparação

- Projecção do texto(ver em baixo) de Aldeia e a Amada

- Foco no Carlos (inicia o Tema)


TEXTO

De novo a saudade imensa dos corações lusitanos de tudo aquilo que foi a benção da Natureza. O amor já distante. Toda uma viagem que foi e já não é. As lágrimas derramadas da sua amada. A Aldeia mais melancólica.A saudade de todos aqueles que eram vivos.

Tema musical

Caracteristicas Especiais

- Não

Dança

- Safiyah surge como um fado pintado de manton e saia rodada negra. (foco de luz no rosto/busto) Num balanço teatral e lírico formam-se figuras geométricas e, na aceleração da música, rodopia-se a saia e o manton. Gestos bruscos e vingativos, vontade de seguir, revolta… a transmutação da alma do fado à força das entranhas do flamenco numa fusão lusitana rochosa e feminina.

9- Valsa da Terra

Preparação

- Projecção do texto(ver em baixo) de Festa e a Arraial

- Foco no Carlos (inicia o Tema)

TEXTO

A valsa da terra. A festa das montanhas. Os rios serpentiando nas planicies cobertas de flores numa Primavera fértil. A reconstrução das almas lusitanas e as festas das aldeias para todo um povo glório e sadio.


Tema musical

Caracteristicas Especiais

- Carlos e Ricardo colocam-se de pé ao meio da musica

Dança

- Safiyah, menina e moça, passeia-se em palco e cumprimenta músicos, público e avista mais alguém. Apaixonada, ingénua e sonhadora… larga a sua tarefa e colhe uma flor, cheira-a, refresca-se no rio… larga a roupa suja e começa a dançar convidando o público a participar na sua valsa. Luz normal de palco, sem foco.



terça-feira, 15 de maio de 2012

O Coração das Trevas


O Coração das Trevas - Joseph Conrad

 (Data original de publicação:1902)

Título Original: Heart of DarknessAutor: Joseph ConradEditora: Público, Colecção Mil FolhasTradução: Teresa AmaroPáginas: 126ISBN: 84-9789-469-3

Joseph Conrad

Transmitir a essência de uma época, preservar uma realidade que deixou de existir, é uma tarefa ingrata dada a sua impossibilidade. Não se trata, no entanto, de um exercício inútil, porque apesar de sermos incapazes de ressuscitar o passado, podemos recuperar os seus contornos essenciais, imortalizando-os através das palavras.Baseado na experiência do autor, O Coração das Trevas transporta-nos até ao coração de África nos finais do séc. XIX, mais precisamente ao Estado Livre do Congo, reino privado de Leopoldo II da Bélgica, tirano que foi responsável pela brutal exploração dos nativos e por milhões de mortes (embora a inexistência de números exactos torne difícil apurar as mortes provocadas, estima-se que a população do Congo tenha sido reduzida a metade durante o jugo de Leopoldo).

“Na imutabilidade que os rodeia, as costas estrangeiras, os rostos estrangeiros, a imensidade mutável da vida, deslizam rápidas, veladas não por um sentido de mistério mas por uma ignorância levemente desdenhosa; pois não há nada de misterioso para um marinheiro a não ser o próprio mar, que é a amante da sua existência e tão inescrutável como o Destino.”

A história é relatada por Marlow aos seus colegas marinheiros, descrevendo a sua viagem a África e as fortes sensações que o invadiram durante o tempo que passou na selva. Contratado por uma companhia de comércio como capitão de um barco a vapor, Marlow fica encarregue de subir o rio Congo à procura de um agente da companhia, de nome Kurtz. Ao longo dos meses que a operação durou, Marlow presencia a insensibilidade com que os nativos são tratados, que para além dos maus-tratos, têm ainda de suportar a fome e as doenças que assolam a região. Por outro lado, os elogiosos comentários tecidos acerca de Kurtz, realçando a sua eficiência e os seus princípios morais, levam Marlow a criar grandes expectativas relativamente ao seu encontro, um interesse que se torna praticamente obsessivo. A subida do rio revela-se difícil e perigosa, e a tripulação vê-se mergulhada num clima de tensão que, gradualmente, induz Marlow a um estado apreensivo, estado esse que se vê justificado quando encontra um Kurtz bastante diferente do homem inteligente e virtuoso que tinha em mente...

“Para lá da cerca, a floresta erguia-se espectral sob a luz do luar, e acima da surda agitação, acima dos sons desmaiados daquele lamentoso pátio, o silêncio da terra – o seu mistério, a sua grandiosidade, a surpreendente realidade da sua vida oculta – aninhava-se no nosso coração.”

A degeneração do sofisticado e culto Kurtz mostra-nos a fragilidade do homem civilizado, cuja racionalidade é incapaz de conter os instintos primitivos que o ambiente selvagem desperta; uma escuridão que se encontra no âmago de todos nós que nem a luz do progresso e do conhecimento consegue extinguir.A par da forte componente psicológica, O Coração das Trevas oferece também uma valiosa componente histórica, expondo atrocidades cometidas nos impérios coloniais que, apesar de verem o seu impacto atenuado pelo tempo, não devem nunca ser esquecidas. Uma leitura inquietante em que nos defrontamos com o lado mais negro da humanidade.

“O destino. O meu destino! Coisa estranha, a vida – essa misteriosa congeminação de impiedosa lógica para um propósito fútil. O mais que se pode esperar dela é algum conhecimento de nós próprios – que peca por tardio – um nunca acabar de mágoas. Lutei contra a morte. É a competição menos excitante que se pode imaginar.”




Joseph Conrad

Joseph Conrad
Joseph ConradJoseph Conrad, de nome de baptismo Józef Teodor Nałęcz Korzeniowski (Berdyczew, 3 de dezembro de 1857 – Bishopbourne, 3 de agosto de 1924) foi um escritor britânico de origem polaca. Muitas das obras de Conrad centram-se em marinheiros e no mar.

Conrad foi educado na Polónia ocupada pela Rússia. O seu pai, um aristocrata empobrecido de Nałęcz, foi escritor e militante armado, sendo preso pelas suas actividades contra os ocupantes russos e condenado a trabalhos forçados na Sibéria. Pouco depois, a sua mãe morreu de tuberculose no exílio, e quatro anos depois também o seu pai, apesar de ter sido autorizado a voltar a Cracóvia. Destas traumáticas experiências de infância durante a ocupação russa é possível que Conrad derivasse temas contra o colonialismo como no romance Heart of Darkness (Coração das trevas). A sua última obra publicada em vida foi 'The Rover' (1923), onde conta a história de Peyrol, um pirata que decide reformar-se.

Foi colocado sob os cuidados de seu tio, uma figura mais cautelosa do que qualquer um de seus pais, que não obstante, permitiu que Conrad viajasse para Marselha e começasse sua carreira como marinheiro com a idade de 17 anos. Em 1878, depois de uma tentativa falhada de suicídio, passou a servir num barco britânico para evitar o serviço militar russo. Aos 21 anos tinha aprendido inglês, língua que mais tarde dominaria com excelência. Conseguiu, depois de várias tentativas, passar no exame de Capitão de barco e finalmente conseguiu a nacionalidade britânica em 1884. Pôs pela primeira vez o pé em Inglaterra no porto de Lowestoft, Suffolk, e viveu em Londres e posteriormente perto de Cantuária, Kent.

O filósofo Bertrand Russell, que veio a conhecê-lo depois da sua chegada a Inglaterra, tinha verdeiro fascínio pela sua obra, em especial, pela obra Coração das trevas. (O grau de amizade foi tal que Russell baptizou um de seus filhos com o nome "Conrad".)


 Obras

Monumento em homenagem ao escritor na cidade de Gdynia, Polônia.Almayer's Folly (1895)

An outcast of the islands (1896)

The Nigger of the "Narcissus" (1897)

Tales of Unrest (1898)

Lord Jim (1900)

The Inheritors (1901)

Youth and other stories (1902)

Coração das Trevas (1902)

Romance (1903)

Typhoon and other stories (1903)

Nostromo (1904)

The Mirror of the Sea (1906)

O Agente Secreto (1907)

A set of six (1908)

The Secret Sharer (1910)

Under Western Eyes (1911)

Twixt land and sea (1912)

Some Reminescences (1912)

Chance (1913)

Victory: an island tale (1915)

Within the tides (1915)

The shadow-line (1917)

The Arrow of Gold (1919)

Prince Roman (1920)

The Warrior's Soul (1920)

The Rescue (1920)

Notes on life and letters (1921)

The Black Mate (1922)

The Rover (1923)

The Nature of a Crime (1924)

Laughing Anne and one day more (1924)

Suspense (1925)

Tales of Hearsay (1925)

Last Essays (1926)

The life and letters of Joseph Conrad (2 vols.) (1927)

The Sisters (1928)(inacabado)

Congo diary and other uncollected pieces (1978)

The Collected Letters of Joseph Conrad (5 vols.) (1983-96)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

As Mil e Uma Noites. Uma pequena história .

Deixo-vos com uma história de sabedoria que se encontra dentro de outra história e que por sua vez pertence à grande história de As Mil e Uma Noites:

«Um Sábio indiano tinha a fama de preferir o silêncio a toda a espécie de ensinança. Os habitantes de uma pequena cidade convidaram-no, muito decididos a fazê-lo falar. Ele aceitou comparecer.

No primeiro dia, perante uma centena de ouvintes, perguntou-lhes:

- Sabeis de que vou falar-vos?

- Não – responderam.

- Neste caso, nada vos direi. Sois demasiado ignorantes. Não vejo com que poderia entreter-vos. E retirou-se.

O auditório, desapontado, voltou no segundo dia. E ele pergunta de novo:

- Sabeis de que vou falar-vos?

- Sim – responderam eles.

- Nesse caso, nada tenho a ensinar-vos. Boa noite. E retirou-se.

Sem se darem por vencidos, os interessados combinaram-se e voltaram, no terceiro dia, bem decididos a apanhar o amigo do silêncio com um ardil.

O homem perguntou-lhes:

- Sabeis de que vou falar-vos?

- Uns sabem e outros não – responderam-lhes.

- Nesse caso, que os que sabem o digam aos que não sabem. E retirou-se para não mais voltar».
 
   Jaime Bulhosa

Howard Carter and Tutankhamun's Tomb

Howard Carter ,138 anos depois.

Howard Carter (Kensington, 9 de maio de 1874 — Londres, 2 de março de 1939) foi um arqueólogo e egiptólogo britânico. É conhecido por ter descoberto a tumba do faraó Tutankhamon no Vale dos Reis.

 Carter foi assistente de Flinders Petrie, um dos mais importantes arqueólogos britânicos. Conhecedor de vários dialetos árabes, aos 27 anos tornou-se inspetor-chefe dos monumentos do Alto Egito e Núbia.

Depois foi transferido para a inspetoria do Baixo e Médio Egito. Fez descobertas importantes como a tumba de Amen-hotep III e de Tutmés IV, além de ter limpado e restaurado inúmeras outras tumbas Encontra-se sepultado no Putney Vale Cemitério e Crematório em Londres, Inglaterra.

A descoberta da Tumba de TutankhamunO arqueólogo Howard Carter e seu patrocinador, o aristocrata Lord Carnarvon, foram os responsáveis por esta grande descoberta ocorrida em novembro de 1922 e a câmara funerária foi aberta de forma oficial no dia 16 de Fevereiro de 1923 diante das autoridades egípcias.
Os acadêmicos de todas as áreas achavam um tiro no escuro a expedição de Carter, segundo afirma Thomas Hoving: "Foi um tiro no escuro, era uma época que não tinha detectores de metais e nenhum sonar sostificado para pesquisar em bolsas ou buracos sob o solo ou areia. Era um tiro no escuro para todos, menos para Howard Carter".[3] Metodicamente, Carter explorou o Vale dos Reis com cautela e se desapontou no início devido às dificuldades encontradas.
Patricia Leatham[quem?] explicou sobre o início da descoberta do tumba do Rei Tut: "Logo antes do natal de 1921, Carnavon mandou chamar Carter aqui, no castelo de Rair claire, e disse-o que não poderia mais sustentar o que aparentemente era um projeto inútil. Carter explicou que faltava pouco a fazer e implorou por mais uma temporada e Carnavon concordou. Mas Carnavon deixou absolutamente claro que seria aúltima temporada.

                                     



No terceiro dia após o início das escavações da nova e última temporada em busca do Rei Tut, Carter encontrou uma escada de pedra que levava a uma entrada escondida carimbada com um selo antigo, era a marca da realeza egípcia. Carnavon estava tomando chá com sua filha, Evelin Hebert, em seu castelo na Inglaterra, quando recebeu o telegrama de Carter, onde dizia ter encontrado uma tumba magnífica e com um selo ainda intacto. Enquanto Carnavon já estava a caminho do Egito, algo assustador aconteceu a Carter segundo Patricia Leatham: "Carter vivia sozinho e para lhe fazer companhia tinha comprado um canário... e logo depois de ter encontrado a tumba, foi à sua casa e encontrou com um de seus empregados que vinha correndo em sua direção com um punhado de pena amarela em suas mão dizendo: (Meu senhor! Ouvi um barulho, e quando vi uma naja estava comendo o canário, isso é um mal presságio, isso é azar!). Carter disse: (Não seja tolo, apenas assegure que a naja não esteja mais dentro da casa)"[