terça-feira, 28 de abril de 2009

Portugal,Hoje - O Medo de existir, do professor José Gil




Portugal, Hoje - O Medo de Existir


"Os acontecimentos não influenciam a nossa vida, é como se não acontecessem. Por exemplo, quando uma pessoa ama, esse sentimento não afecta a outra pessoa, objecto do amor. Quando acabamos de ver um espectáculo, não falamos sobre ele. Quando muito, dizemos que gostámos ou não gostámos, mais nada. Não tem nenhum efeito nas nossas vidas, não se inscreve nelas, não as transforma. Ainda outro exemplo: o primeiro-ministro, Santana Lopes, classificou a dissolução da Assembleia da República pelo Presidente como "enigmática". Não disse que era incorrecta ou injusta, mas "enigmática", o que é a forma mais eficaz de a transformar em não-acontecimento."




José Gil




Outro livro fundamental sobre os portuguesas.A nossa cinzenta linha do horizonte atraves da ideia da "não inscrição".


O professor José Gil era um extraordinário desconhecido até uma revista cientifica americana o considerar das 50 pessoas mais inteligentes do mundo.Depois da leitura deste livro percebemos melhor os tão utilizados diariamente:
Eles,fizeram,disseram.Passando a primeira pessoa ,ou o colectivo para um lugar de não comprometimento.
João Silva







O Labirinto da Saudade






Eduardo Lourenço, de voz lúcida e pensamento venturoso.
O Labirinto da Saudade um livro que é uma radiografia do povo português,de Portugal .Um documento imprescindivel para compreender este povo.




João Silva






"Somos, enfim, quem sempre quisémos ser. E todavia, não estando já na África, nem na Europa, onde nunca seremos o que sonhámos, emigrámos todos, colectivamente, para Timor. É lá que brilha, segundo a nova ideologia nacional veiculada noite e dia pela nossa televisão, o último raio do império que durante séculos nos deu a ilusão de estarmos no centro do mundo. E, se calhar, é verdade. "




Eduardo Lourenço

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O bom gigante.







Foram aproveitadas algumas pinturas da exposição dos Matrecos, que depois de organizadas doutra forma, e de lhes serem acrescentadas, dois braços, uma cabeça um cinto e duas botas, fez com que aparecesse um simpático gigante, que vai estar exposto na 2ª Feira do Emprego e Formação Profissional.
Tudo feito pelos alunos do Projecto 12-15.

João Silva

domingo, 26 de abril de 2009

A Grécia na Escola das Profissões




A arte grega executada pelos alunos do Curso de Acção Educativa da Escola Intercultural das Profissões.


A Grécia, berço da democracia , e a sua arte, ficará representada no pavilhão polivalente desta escola, onde vão ser montadas as peças que estão a ser executadas pelos referidos alunos.

João Silva

Ulisses


Em parceria com a professora Olívia, os alunos do projecto 12-15 da Escola Intercultural das Profissões preparam o cenário para a peça de teatro Ulisses, que está a ser ensaiado por esta professora, e será apresentado no final do ano lectivo.
Um bom casamento entre as artes plásticas e o teatro.


João Silva

sábado, 25 de abril de 2009

Será a Sílvia a mais bela criação de Deus ?











Deixo-vos com estas reflexões da Sílvia Marques, e com a foto de um dos meus trabalhos sobre o homem. A Sílvia está cheia de luz e a dar um precioso contributo para a organização de ideias do evento “ Será o homem a mais bela criação de Deus? “




João Silva

O que me levou até esta selecção? Os Direitos Humanos, porque independentemente da criação ser boa ou má, todos têm direitos à não violação dos seus direitos! esta questão dos direitos e interessante porque sempre que se lança a pergunta a alguém: Devemos respeitar a cultura do outro, as mentes mais preguiçosas dizem: certamente que sim.
Eu respondo com uma questão:
Na minha cultura, perdoem-me todos, mas é a minha cultura, é hábito o ancião violar os bebés!
E ai tudo fica em silêncio...ou seja, é aqui que entra a Declaração dos Direitos do Homem, a qual está acima da cultura, pois a dignidade humana é ou deveria ser superior. Não sei se concordam, mas estou certa que vós não sois preguiçosos he he he
Olhem, outra coisa: os historiadores defendem que a nosso época começa na data da Revolução francesa, 1789, se não me falha a memória. Porquê tala afirmação? Porque ai reside o fim do Antigo Regime, Idade Média, fim da sociedade de classes, enfim soberania de um sobre os restantes e há a legitimação do Homem enquanto indivíduo, capaz de traçar o seu destino sem ser condicionado por questões de nascimento. Ou seja, os ideias que pautam a nossa actual sociedade são os mesmos: Igualdade, fraternidade e liberdade Ainda hoje lutamos por eles, é na RF que se entende que a religião deve estar separada do estado e se entende que a educação é fundamental para a evolução do homem, também surgem teorias sobre o homem, aquela história do bom selvagem de jean jacques Rousseau...
Enfim...deixo-vos algumas reflexões que gostava de partilhar convosco.



ASSIM,


Homem bomba
Homem mártir
Homem/vagabundo/desprotegido
Homem/deficiente (porque Desu também se engana...será?
Homem simbolo sexual
Homem livre/puro
Homem temente a Deus
Homem louco
Mulher em corpo de Homem (porque Deus tb se engana)
Homem em corpo de mulher
Homem/anão (porque Deus também de engana, ou não?)
Homem branco/amarelo/preto (qual o objectivo de Deus com tanta diversidade de criações?)
O homem/violência (Contra crianças, mulheres,....será um engano da criação ou será o libre arbitrio que lhe permite tais loucuras?)
O Homem/boémio
O Homem/chefe de família
O Homem/ selvagem
O Homem herói
O homem hemafrodita
O homem depressivo/distante
O Homem/capitalista
O homem militar
O Homem romântico
O Homem atleta
O Homem velho
O Homem Violador


Por épocas

O Homem paleolitico (Deusa da fertilidade, caçador recolector, auto suficiente, pinturas rupestres)
O homem da Idade Média (Superstição, guerras, ambiente sombrio, defensivo, religioso)
O homem do Renascimento (Renascer da cultura grega e romana, os humanistas)
O Homem do século das Luzes (Revolução Francesa, ideias contemporâneos Liberdade, igualdade, Fraternidade)
O homem do século XIX (Liberalismo - Cosntitucionalismo)
O homem do século XX (guerras mundais, acordos de paz...os homens e as atitudes)
O homem do século XXI (Guerra)
O homem do século XXII ?
Sílvia Marques

Recomeço ,pinceis e alma.




Está para breve a inauguração da exposição de artes plásticas dos alunos da Associação Recomeço. Aqui ficam com as imagens de alguns trabalhos em preparação.

João Silva

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Um romance demolidor e belo.




Mikhail Bulgakov
1891 - 1940
O diabo chega a Moscovo seguido do seu séquito infernal. Sob o nome de Woland o mágico, ele e os seus companheiros Fagot , Behemot o gato, Azazzello , Hella e Abadonna estão prestes a transformar a capital Russa numa verdadeira cidade de loucos. Porquê? Primeiro porque é o demónio e tem poder para tal, e depois porque os intelectuais, nouveaus-riches , tecnocratas, e afins tornaram-se cépticos e ateus. Claro: se Deus não existe como poderá existir o diabo? E depois porque quer dar um baile às almas penadas na Sexta-feira Santa. Mas para isso necessita de uma rainha: Margarida. Esta, perdida de amores por um poeta incompreendido que se auto-apelida "o Mestre", vive desconsolada na sua bela mansão desde que o seu amor fugiu. Fugiu porque deu cabo da sua vida: escreveu um romance sobre Pôncio Pilatos e Yeshua Ha-Notsri (Jesus) e os seus doutos colegas escritores não gostaram nem do assunto tratado nem do conteúdo. A única forma de Woland convencer Margarida a ir ao baile é resgatar o Mestre que está internado num hospício.
"Margarida e o Mestre" afasta-se muito dos romances a que a literatura russa nos tem habituado. Foi escrito ainda sob o jugo de Estaline, demorou mais de uma década a ser concebido e só foi foi finalizado após a morte do autor por Yelena Shilovskaya, a sua mulher. Até lá, Bugalkovf foi perseguido, preso e censurado inúmeras vezes fazendo com que muitos dos manuscritos originais se tenham perdido ou destruído. O romance só viria a ver a luz do dia em 1967.
É uma comédia ou uma tragédia? Uma fábula metafísica ou uma história de amor? Ou bem uma simples crítica politico-social? Sim, é isto tudo.

sábado, 18 de abril de 2009

Será o homem a mais bela criação de Deus ?











O evento” Será o homem a mais bela criação de Deus?” concebido pela Sílvia Marques, pelo Nuno Quaresma e por mim, começa a ganhar forma.
Deixo-vos com o texto de apresentação elaborado pelo Nuno, e com imagens de quatro trabalhos meus que são o mote para todo o trabalho que vou apresentar. Vão estar expostos cerca de 50 pequenos quadros baseados nas inúmeras faces que o tema pode ter.

João Silva








Será o Homem a mais bela criação de Deus?

Numa época marcada por uma crise de valores, identidades - individuais e colectivas - por maniqueísmos fabricados – Eixo do Mal, Fiéis, Infiéis – mas também por um novo optimismo – “Yes we can” – na construção de um novo modelo alicerçado nas cinzas do Liberalismo Financeiro; decidimos empreender uma viagem plástica consagrada ao Homem e ao seu Mundo.

Será o Homem a mais bela criação de Deus?

Num esforço de resposta pintámos o Homem nas suas múltiplas dimensões: espiritual, intelectual, afectiva… energética, física, mágica.

Debruçámo-nos sobre o Belo… e descobrimos nesta senda a armadilha da própria procura: afinal o que é o Belo?

Relacionámos criação com c minúsculo com a Criação com C maiúsculo, e procurámos entrar em comunhão com o Demiurgo…
… mas também em oposição, em relativização, em admiração e redenção.

O resultado é um espólio conjunto brevemente disponível no endereço : http://www.seraohomemamaisbelacriaçãodedeus.blogspot.com/ – para o qual procuramos local e apoio para edição de catálogo e convites.

Para além do pacote expositivo é nosso desejo, logo que o calendário final e local para a mostra, fiquem definidos, edificar uma agenda de eventos “in loco” com expressões como a Poesia, Canto, Dança, Performance, Vídeo, dedicados ao tema central e aos Direitos Universais do Homem que, para além da reflexão pictórica, queremos celebrar.


Nuno Quaresma

A Alicinha pronta para tocar











Com a ajuda do meu filho João Miguel, já está montada, afinada e pronta para atacar A Sonor Alicinha Jungle 3007.
O nome que dei de Alicinha é uma homenagem à minha mâe que tudo fez quando eu era miudo para me comprar a primeira bateria .
Um Kit prefeito, eclético e poderoso.
Venham os concertos.

João Silva

25 de Abril - Exposição documental







Foi inaugurada esta tarde no Centro Cultural de Belas um conjunto de documentos que fazem parte do meu espólio sobre o 25 de Abril.
Mais uma teimosia do meu amigo Fernando Grave (à direita na foto), que decididamente contra tudo e contra todos, mais uma vez celebrou esta data tão importante da história portuguesa.
O Fernando é assim um jovem rebelde que se aproxima dos 70 anos de idade, e que da sua persistência revela toda a sua humanidade, amor pelos outros e ânsia de justiça.
Conhecemo-nos já lá vão 37 anos, e cultivamos esta ligação através de grandes conversas à mesa. Por entre os sabores da vária gastronomia , falamos de tudo e de nada, de Deus e do diabo ,mas acima de tudo, desse extraordinário prazer que é viver.


João Silva

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Uma agradavel surpresa

Os amigos são seres insubstituíveis, é com eles que nós partilhamos os maus e os bons momentos, mas é principalmente nos maus momentos, sem lhes pedirmos (porque não é preciso) que eles aparecem. É o caso do meu amigo Mário Oliveira, sempre presente mesmo que vamos passando largos tempos sem nos vermos, sem trocarmos aquelas impressões que de quando em quando sucedem, naqueles serões repletos de conversa. Resta-nos o conforto de pelo menos as férias passarmos sempre juntos em família, já lá vão muitos anos.
Alias amigos são quem não vemos à muito tempo, e quando nos encontramos parece que nos vimos na véspera.
Então ficamos contentes quando por outros meios de comunicação revemos a sua existência.
É o que aconteceu quando dei com ele no telejornal, aqui já no estatuto de grande cardiologista e investigador.
Resolvi partilhar esta entrevista convosco, pois traz-nos extraordinários ensinamentos para a nossa vida, saúde e bem-estar.
O meu amigo Mário está notável. Simples preciso e conciso. Não fosse ele o brilhante ser que é, cheio de luz e saber.



João Silva

terça-feira, 14 de abril de 2009

As arvores com braços de mãe.


Em forma de fecho ,uma vez que a exposição Matrecos&Afectos que esteve patente na Casa Museu Roque Gameiro acabou no passado Sábado.Aqui vos deixo o texto das senhoras psicologas que diariamente trabalham no projecto 12/15.



Como toda a história de encantar também a história deste projecto começa por:
Era uma vez um menino que dizia: - Eu quero ser um pássaro!
-Não, não! Eu quero ser uma flor: Dizia uma menina do Projecto 12-15.
-Eu também quero ser uma flor! – Dizia um menino enquanto os colegas gozavam com ele porque flores só podem ser as meninas.
Flor ou ave, todos eles aspiram por ocupar um lugar e “serem qualquer coisa”. Ser alguém aos olhos dos outros é essencial para estes jovens. Ser visto, ser sentido e ser amado. Ocupar um lugar…mas qual?
Este Projecto surge na vida destes jovens na representação do tronco que sustenta a árvore e que, por sua vez, sustenta os ramos que diariamente embalam e protegem estes jovens contra cada rajada de vento, dias secos e chuvadas fortes sendo estas as contrariedades inerentes às vidas de cada um deles.
A raiz que nutre este tronco e que sustenta esta árvore é a força da missão com que cada elemento desta equipa luta diariamente para que cada uma destas flores possa dar fruto num futuro próximo e que estas aves que se alimentam dela ascendam aos céus, se tornem livres e sejam autónomas.
A árvore que outrora com seus ramos abarcou como braços de mãe que sustentam a sua cria, deseja no futuro observar o desenrolar da realização de sonhos e projectos de vida das suas flores e aves…

(Texto construído a partir do trabalho colectivo “Tronco, Flores e Pássaros”, o qual envolveu as quatro turmas do Projecto 12 – 15)
Helena Silva e Neuza Pinto
Psicólogas

Sinais dos tempos ou a continência ao feto


Uma das grandes fotos dos últimos tempos, é a da ministra da defesa espanhola Charme Chacon.
Uma jovem grávida passa revista às suas tropas, imagem que há poucos anos estava destinada única e exclusivamente a homens.
Sinais dos tempos, revolução das mentalidades, emancipação. Uma imagem que justifica o velho provérbio chines. “Uma foto vale mais que mil palavras”.

João Silva

domingo, 12 de abril de 2009

Recomeço + tinta = Viva quem pinta.




Todas as sextas feiras de manhã, estou a trabalhar com os meus alunos da Recomeço. Associação para a Reabilitação e Integração Social Amadora/Sintra.
São manhãs livres num ateliê livre, onde se convida para entrar toda a liberdade criativa e acima de tudo se expulsa o medo de fazer, o medo da folha em branco, o medo de não conseguir, a vergonha de mostrar.
Agradáveis surpresas o discurso criativo dos utentes.
Gente que pinta e desenha porque sente liberdade e desinibição. Porque se sente à vontade num ambiente que se deseja sempre positivo.
Para breve está marcada uma exposição com trabalhos já executados e que atingiram um enorme discurso plástico.
Aguardem noticias.

João Silva

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Poesia


Descentralização



Depois vieram os índios
A conquista, Beira Baixa
O Alentejo invadido
Pelas árvores-da-borracha

Os abutres de Lisboa
Caravelas do Brasil
Um raly que passa à toa
Carroças em Arganil

Microfones dos mais caros
Para falarmos, Camões
Povo virado ao mar
A inaugurar aviões

E um cucharro de vento
Nas quentes noites de Elvas
E um aparente rebento
Das ovas junto com as guelrras


Do norte à capital
Com Faro sempre a sorrir
Quando é que vai este povo
A liberdade parir

João Silva 83

A Sonor Jungel ,uma preciosidade.




A minha nova aquisição. Um conjunto de tambores com um som redondo ,equilibrado e compacto.
As Sonor Force 3007 Jungle Set são construídas em maple, com um bombo de aros em madeira.
Esta bateria, foi estudada e melhorada desde as primeiras versões, chegando à concepção que vêm na foto. O ideal encontro estabelecido para bateristas que procuram um compacto, ready-to-play, easy-to-transporte set.



Um mimo


João Silva
3007 Jungle Shell Kit:
16x16 Bass Drum
8x10 Tom Tom
12x14 Floor Tom
Hardware: STH-274 Single

domingo, 5 de abril de 2009

Um quarteto excepcional




Para mim é sempre um enorme prazer revisitar os clássicos do Jazz e da Bossa Nova, na companhia dos meus colegas da banda.
Músicos exemplares de sensibilidade impar, fazem o quarteto fluir e viajar por tão preciosos momentos ,com composições que fazem parte do património universal.
Foi o caso de ontem com o concerto no Hotel Real Vila Itália em Cascais. Uma noite de músicas extraordinárias para tão extraordinários improvisadores. Um prazer de tocar.

João Silva

sexta-feira, 3 de abril de 2009

25 de Abril - Exposição documental



A convite da autarquia de Belas na pessoa do Sr. Fernando Grave, vai ser exposto no Espaço Cultural todo o meu espólio de documentação sobre o 25 de Abril. Um conjunto que tenho adquirido desde aquela data .São 35 anos de procura ,que vão desde peças de datas anteriores à revolução ,até aos anos posteriores a 1974 , que estão devidamente organizadas para poderem ser expostas com o maximo de verdade e rigor.

João Silva

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Jack DeJohnette





Um dos bateristas que mais aprecio.Jack DeJohnette. A poesia no ritmo, e o feliz encontro entre técnica ,sensibilidade e intuição.




Biografia




Considerado por muitos como o baterista dos bateristas, Jack DeJohnette parece estar em casa em qualquer que seja o ritmo: free, mainstream, blues, funk ou pop, Jack sempre acrescenta algo extra nesse mix todo.DeJohnette nasceu em Chicago no dia 09 de agosto de 1942. Iniciou seus estudos no piano clássico até a idade de 10 anos, quando fez a opção pela bateria. Como bacharel da American Conservatory of Music de Chicago, ele trabalhou em vários gêneros musicais, inclusive com a AACM de Lester Bowie e Anthony Braxton, até se mudar para N.Y. em 1966. Jack entrou e participou do quarteto de Charles Lloyd por três anos, junto com Keith Jarret e Ron McClure. Durante esse tempo, DeJohnette gravou ou atuou com Coltrane, Bill Evans, Monk, Getz e Hubbard entre outros.DeJohnette fez parte da troupe de Miles Davis nas sessões de "Bitches Brew" em meados 1969 e se juntou ao combo de Miles no outono de 1970 durante um ano. Jack começou a gravar com seus próprios grupos para os selos Milestone, ECM, Impulse! e Blue Note.Um dos seus trabalhos principais foi e está sendo desenvolvido há mais de 10 anos no "Jarret Standards Trio", junto com Gary Peacock. Outros trabalhos fundamentais na obra de DeJohnette estão nos seus grupos "New Directions" e "Special Edition", onde teve como sidemen, Lester Bowie, Arthur Blythe, David Murray e John Abercombrie entre outros.