domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vulcão dos Capelinhos




Foi no passado Sabado que visitei o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos na ilha do Faial.
São cinquenta os anos passados desde que o vulcão irrompeu, desde que o Farol sucumbiu e desde que as cinzas cobriram e prolongaram a terra: tempo suficiente para as gerações de então, e para outras seguintes, residentes ou emigradas, reorganizarem memórias.
O Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, tem grande parte da sua estrutura soterrada: à entrada está um fuste de dimensões invulgares que parece um cone invertido, simbolizando a erupção que há 50 anos se verificou no local. À volta do fuste nasce uma sala abóbada, e logo a seguir, uma sala de exposições temporárias.
Numa breve descrição, realce ainda para a sala da realidade virtual, onde se pode assistir à evocação da erupção dos Capelinhos, para depois, ter acesso às salas multimédia, para consulta e ligações à Internet, e a um auditório para 60 pessoas.
Do antigo Farol poderá ver toda a envolvência, criada pelo vulcão, que há 50 anos alterou a vida social e cultural dos faialenses.
Neste centro muito pode ser visto. Desde os filmes tridimensionais, maquetas interactivas e artísticas, painéis informativos, computadores que explicam a formação dos vulcões e a evolução do Arquipélago.
Uma poderosa máquina do tempo que nos transporta do passado para o presente, de forma acessível, para mais facilmente prospectivarmos a existência.

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