quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nunca confundas pobreza com falta de imaginação !!!

O homem contra todas as adversidades pode sempre superar-se.

A grande performance




Ericeira Setembro de 2011

A grande performance do João Miguel Silva. O contacto saudável com o mar, a inteligência, a sensibilidade e a força física. Eis o Surf

Uma extraordinário ideia de Escola ou, a Escola de Agostinho.


… só haverá uma educação perfeita quando as escolas forem etimologicamente, tempos inteiramente livres, em que a pessoa chega a um lugar, diz em que sentido lhe interessa crescer, e encontra nesse lugar as ajudas necessárias para que efetivamente cresça.”. Este é o papel da nossa escola que se quer inclusiva, não só ao nível dos saberes, mas também da responsabilidade, da relação e dos afetos.

Agostinho da Silva

A Orquestra de Djambes da Escola Intercultural em directo para a RTP.






Fotos da Orquestra de Djambes da Escola Intercultural da Amadora, que actuou ontem em dois directos para a RTP. Uma actuação integrada na Feira de Artes e Feira do Livro promovido pela Câmara Municipal da Amadora.
Todos os alunos estão de parabens pela maneira brihante como fizeram a sua actuação.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Uma das mais bonitas músicas de sempre.

Cesária Évora anuncia o fim da carreira por motivos de saúde.

A revelação de Mamónides ou a história de um grande ser humano.





Um livro fantástico de uma personagem que se me revelou, quando no passado mês de Agosto estive em Cordova.



Em Córdova, na Andaluzia o turista ainda hoje pode ver o busto em bronze de uma personagem de rosto emaciado e olhar de águia: a inscrição diz-nos que se trata de Moisés Maimónides, médico judeu, nascido em 1135 nessa cidade, na época em que ela atingira o seu apogeu. Ali viviam em harmonia árabes, cristãos e judeus, oferecendo ao mundo um modelo nunca mais igualado de civilização e de tolerância. Aquele a quem os escolásticos cristãos dariam o nome de «Águia da Sinagoga» por ter tentado, antes de Tomás de Aquino, conciliar a Bíblia e Aristóteles, foi forçado ao exílio devido ao fanatismo dos novos conquistadores árabes.
Expulso da Palestina pelos Cruzados, acabou os seus dias no Cairo, como médico e amigo do sultão Saladino, e também enquanto médico dos pobres. Morreu em 1204, tendo deixado uma obra filosófica e científica que iria brilhar ao longo dos séculos por todo o Ocidente. O Médico de Córdova é o romance da sua vida apaixonante.

Curioso foi descobrir que Mamónides foi médico, e que tando o meu companheiro de viajem como o autor do livro tambem o são.Um previlègio para um leigo como eu.





Autor:
Herbert Le Porrier (1913-1977) médico de profissão, deixou uma notabilíssima obra como ficcionista, dramaturgo e ensaísta. Estreou-se em 1945, com um romance que retratava a adolescência, e o seu derradeiro livro seria publicado no próprio dia da sua morte. O Médico de Córdova recebeu o Prémio dos Livreiros de 1975.

Projecto 12-15 . Parabéns Ronaldo.






Parabéns ao Ronaldo Henrique. O Ronaldo foi considerado o melhor aluno do Projecto 12-15 do ano lectivo transacto, e foi homenageado pela C M Amadora.
Recordo os seus tempos de revolta que lentamente se foram dissipando, até ao extraordinário desempenho que teve como aluno deste projecto.

Sons da Gente e Zeca Afonso ,40 anos depois.



E entretanto passaram 40 anos desde a inauguração da Escola Secundaria da Amora, inauguração essa que contou com a presença de José Afonso.
Lembrando esse grande momento, os Sons da Gente deram um concerto este sábado na referida escola, revisitando temas do repertório desta figura incontornável da cultura portuguesa.

sábado, 24 de setembro de 2011

Lao Tsu


"O sábio não se exibe, e por isso brilha.
Ele não se faz notar, e por isso é notado.
Ele não se elogia, e por isso tem mérito.
E porque não está a competir,
ninguém no mundo pode competir com ele."


LAO TSU

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Agostinho da Silva e a caminhada do homem.




Agostinho da Silva identificava no processo histórico uma caminhada crescente e contínua para uma dessacralização da civilização humana. Se o homem primitivo colocava um Mito em todas as parcelas do seu comportamento e da sua presença no Mundo, a aparição da Escrita, da Cultura material e o prosseguimento de uma caminhada de crescente materialismo, de desenvolvimento tecnológico e do conhecimento da Natureza e do Meio foram dessacralizando o Mundo, até levar ao Positivismo e ao Cientismo modernos, em que a própria Ciência assume estatutos e atitudes para-religiosas, numa vã e global tentativa de tudo explicar. A aparição do Cristianismo, forjado a partir de uma matriz dupla: hebraica e helenística, representa neste contexto uma tentativa de inversão deste processo, já que um dos seus dogmas centrais era precisamente o da unidade entre o Sujeito (o Homem) e o Mundo (a Criação). Este regresso ao “mundo mítico” do Homem primitivo advogava o regresso à comunhão com a Natureza, a uma atitude contemplativa e ascética, não mais a uma atitude e presenças activas e operadora, e declarava a chegada iminente de um novo Tempo em que estas formas de viver seriam alargadas a todo o corpo social e a toda a Criação.

Este momento seria aquele em que o Homem encontraria o seu estado original, e se encerraria o ciclo de tornar a fazer o Homem um “poeta à solta”, plenamente libertado de todas as cangas impostas pelas industrialização e pela agricultura, tarefas que as máquinas já hoje podem cumprir quase integralmente e concretizando a U-Topia no interior de todos nós, sob a forma do “Imperador do Espírito Santo” que vive em potencia na criança, que, em potencia, se mantem viva na nossa mente, prisioneira de anos de “Educação” escolástica e castradora mas… sempre viva e pronta a despertar, logo que surjam as devidas condições para a explosão desse nosso “Quinto Império” pessoal…

E assim se fecha o “Eterno Retorno” do Homem até si mesmo…

Fonte principal:

BRAZ TEIXEIRA, ANTÓNIO “Agostinho da Silva e o pensamento russo: algumas convergências e afinidades.”

Cordova - Muito calor,a importância da água ,a extraordinaria mesquita, califas e reis católicos,fritos ,cerveja,Flamengo e os e banhos do Sultão .







































































































Cordova ,de 14 a 18 de Agosto.





O povoado que viria a dar origem à cidade de Córdova ganhou importância no ano de 206 a.C., quando foi conquistado pelos romanos. Dessa época subsiste a ponte romana, com 16 arcos, que liga a parte central da cidade ao Campo de La Verdad, no outro lado do Rio Guadalquivir, a qual foi reconstruída pelos mouros.

No início do século VIII, quando começou a invasão muçulmana da península Ibérica, Córdova foi sede de um califado e Abd-ar-Rahman III o primeiro califa. Durante o domínio muçulmano foram construídos vários palácios, entre os quais a Cidade-Palácio de Medina Al-Azhara (Madinat al-Zahr), no ano de 936, que foi destruído e saqueado no século XI, mas que foi posteriormente restaurado. Existem também várias mesquitas, destacando-se a que se encontra no quarteirão mouro de Córdova, que tem cerca de 24 000 m², é sustentada por colunas e arcos e possui inscrições em ouro nos seus mosaicos. Foram ainda construídos outros edifícios públicos, no intuito de tornar Córdova uma cidade semelhante a Constantinopla, Damasco, Cairo e Bagdade.

A partir do século XI, como consequência da Guerra Civil (1009-1031), o domínio mouro é perdido e ocorre uma série de alterações. No século XIII, em 1236, o maior mosteiro foi convertido numa catedral e foram construídas estruturas defensivas, como a Torre Fortaleza de la Calahorra e o Alcázar de los Reyes Cristianos, que serviu, depois da Reconquista, como edifício do Tribunal da Santa Inquisição[1].

Patrimônio mundial da UNESCO
Na cidade, as paredes conservam-se pintadas de branco, as ruas são estreitas e os pátios são coloridos, mantendo-se uma morfologia tipicamente mourisca. Como tal, o centro histórico de Córdova é um dos contemplados pelo estatuto de Património Mundial, atribuído pela UNESCO, tendo sido pela primeira vez inscrito em 1984, e tendo dez anos mais tarde, englobada a extensão da Mesquita-Catedral.