quinta-feira, 30 de junho de 2011

ABSOLUTAMENTE NOTÁVEL - Homenagem a Dave Brubeck with his sons Jaz quintet




David "Dave" Warren Brubeck ( n.6 de dezembro de 1920, Concord, Califórnia),é um pianista de jazz norte-americano. Reconhecido como um gênio em sua área, ele compôs vários jazz standards, incluindo "In Your Own Sweet Way" e "The Duke".

Vindo de uma família musical, Dave Brubeck começou a aprender piano aos 4 anos de idade com sua mãe e violoncelo aos 9. Ele tinha um gênio muito forte.

Brubeck não era muito interessado em aprender por métodos, simplesmente queria compor suas próprias melodias e por isso nunca aprendeu a ler partituras. Ele evitava aprender a ler durante as aulas de piano de sua mãe, alegando dificuldade de visão. Na faculdade, Brubeck foi por pouco quase expulso do curso, quando um de seus professores descobriu que ele não sabia ler partituras. Muitos outros professores o defenderam apontando seu talento em contraponto e harmonia, mas a escola continuou com medo de que isso pudesse causar um escândalo, e só concordou em lhe dar o diploma se ele concordasse em nunca dar aulas de piano.

Após se formar em 1942 na University of the Pacific em Stockton, Califórnia, ele ingressou no exército e serviu na tropa de George Patton durante a Batalha do Bulge em Ardennes, lá ele conhece Paul Desmond.

Estudou com o compositor francês Darius Milhaud e criou seu quarteto em 1951. Após o estudo com Milhaud, iniciou um octeto com a participação de Cal Tjader e Paul Desmond. Após uma primeira decepção, fundou um trio com dois dos antigos membros (sem Desmond). Finalmente fundou o The Dave Brubeck Quartet, com Joe Dodge, Bob Bates e Paul Desmond.

A gravação de Take Five, uma composição de Desmond, em 1959, transformou o quarteto num campeão de vendagens da época. O álbum continha somente composições inéditas, sendo que quase todas tinham uma métrica impar, entre elas estavam os clássicos Take Five e Blue Rondo à la Turk. A propósito, entre Brubeck e Desmond viria a se desenvolver, com o passar dos anos, um entrosamento quase telepático.

No meio dos anos 50 Bates e Dodge foram substituídos por Eugene Wright e Joe Morello. O quarteto desfez-se em 1967 e Brubeck continuou a tocar com Desmond e fez gravações com Gerry Mulligan. Brubeck tinha admiração por Duke Ellington e pela música erudita.

Seu quarteto atual inclui o saxofonista e flautista Bobby Militello, o baixista Michael Moore (que substituiu Alec Dankworth), e o seu baterista de longa data Randy Jones e trabalhou recentemente com a London Symphony Orchestra.


Em 1954[editar] Discografia1949: Brubeck Trio with Cal Tjader (Fantasy)
1952: Jazz at the Blackhawk [live] (Fantasy)
1952: Jazz at Storyville [live] (Fantasy)
1953: Jazz at the College of the Pacific [live] (Fantasy/OJC)
1954: Jazz Goes to College [live] (Columbia)
1957: Jazz Goes to Junior College [live] (Columbia)
1959: Gone With the Wind (Columbia/Legacy)
1959: Time Out (Columbia/Legacy)
1961: Time Further Out (Columbia/Legacy)
1962: Countdown: Time in Outer Space (Columbia)
1963: N.Y.C., Carnegie Hall, February 22, 1963 [live](Columbia)
1963: The Dave Brubeck Quartet at Carnegie Hall [live] (Sony)
1967: Compadres (Columbia)
1967: The Last Time We Saw Paris [live] (Columbia)
1969: The Gates of Justice (Decca)
1970: Live at the Berlin Philharmonie (Columbia/Legacy)
1975: Brubeck & Desmond: Duets (1975) (A&M)
1975: 1975: The Duets (Horizon)
1981: Paper Moon (Concord Jazz)
1996: A Dave Brubeck Christmas (Telarc Jazz)
2003: Park Avenue South [live] (Telarc)
2003: Brubeck in Chattanooga (Choral Arts Society of Chattanooga)
2004: Private Brubeck Remembers (Telarc)
2005: London Flat, London Sharp (Telarc)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Gente Tóxica de Bernardo Stamateas


Quem nunca teve de lidar com uma pessoa dominadora ou com um chefe autoritário que pensava que podia solicitar os seus serviços 24 horas por dia? Ou ainda com aquele colega invejoso que cobiçava tudo o que conseguia e um vizinho boateiro que seguia todos os seus passos? Essas "pessoas tóxicas" potencializam os nossos defeitos e enchem-nos de cargas negativas. Certamente, elas sabem tudo o que acontece na vida alheia, mas esquecem-se de ver o que está dentro delas. Em Gente Tóxica, Bernardo Stamateas descreve todos os tipos de "personalidades tóxicas" com que convivemos e mostra-nos como podemos afastá-las e assumir o controlo da nossa vida. Quanto mais protegidos das pessoas tóxicas, mais felizes seremos.

Gente Tóxica de Bernardo Stamateas

Os 12-15 e o Principezinho

Alunos da Turma J do Projecto 12-15 acabam o ano lectivo com exposição sobre o livro "O Principezinho " de Saint Exupèry, a decorrer no Espaço Polivalente da Escola Intercultural na Reboleira.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

José Afonso - A morte saiu à rua.

Sons da Gente "A morte saiu à rua"

D. Quixote de La Mancha , um classico actual.Dois personagens que habitam em todos nós. Um Quixote sonhador e alucinado,um Sancho Pança terreno.








Este clássico da literatura espanhola conta-nos as aventuras e desventuras do fidalgo D. Quixote. Nome pelo qual quer ficar conhecido na sua aventura de cavaleiro andante. De seu verdadeiro nome Quisada ou Quesada e sito no lugar da Mancha. Conhecido pela sua loucura e alucinações as quais se principiam por “culpa” dos muitos livros de cavalaria que este Fidalgo de 50 anos leu em toda a sua vida. Um dia D. Quixote decide tornar-se cavaleiro andante para ganhar fama e ficar conhecido entre os livros que lê tal como os seus heróis. Para grande desespero da sobrinha e da ama D. Quixote convence o seu vizinho, pobre lavrador, Sancho Pança a seguir caminho pelo mundo fora em busca de aventuras em nome da sua donzela D. Dulcineia. Esta donzela é fruto da sua imaginação. Porque nenhum cavaleiro andante o é sem que tenha uma donzela a quem dedicar os seus feitos. D. Quixote parte montado no seu cavalo (pileca) Rocinante, e Sancho Pança no seu burrico. Este último é convencido, de inicio, pelo dinheiro e coisas de valor prometidas pelo seu senhor e amo, e mais tarde pela promessa de lhe ser oferecida uma “ilha” para governar. Aos poucos Sancho Pança vai-se convencendo de que todas as alucinações do seu amo são reais. Todas as aventuras são na realidade muito simples e passam-se nos arredores da Mancha. Mas na cabeça de D. Quixote elas são autênticas aventuras de um cavaleiro andante. O Padre e o Barbeiro amigos de D. Quixote tentam chamá-lo á razão. Mas numa pausa nas aventuras D. Quixote cai gravemente doente por falta de aventuras. Assim que se cura parte novamente sempre acompanhado pelo seu fiel companheiro e vizinho. As deambulações destes dois companheiros tornam-se tão conhecidas que todos começam a aproveitar-se da sua loucura para se divertir, o que aumenta grandemente o crédito da realidade de tais alucinações. Toda esta grande aventura é cómica e satírica culminando num desfecho em que D. Quixote acorda de um longo sonho e começa a diferenciar a realidade das suas alucinações mas já tarde demais para ele.

Projecto 12-15 no Amadoraeduca



Fotos do passado dia 2 de Junho, da visita e actuação de djambes dos alunos do Projecto 12-15
ao Amadoraeduca.

Este feriado na Casa das Histórias Paula Rego



Em 2006, Paula Rego escolheu Cascais para a construção da "sua" Casa das Histórias, um museu com projecto do arquitecto Eduardo Souto de Moura, que irá exibir um conjunto significativo da sua obra gráfica e algumas obras do marido, Victor Willing, artista e crítico de arte, falecido em 1988.

A Casa das Histórias Paula Rego, que a artista almeja que venha a ser um espaço “divertido, despretensioso, vivo, cheio de alegria e de muitas maldades”, apresenta como missão o conhecimento e a fruição da obra de Paula Rego e das suas ligações artísticas. Procurando prestar um serviço cultural de excelência, através da exposição rotativa da colecção, de um serviço educativo activo e dinâmico e de uma programação paralela diversificada, este novo equipamento cultural pretende reforçar não apenas o tecido museológico português da arte contemporânea, mas também, e sobretudo, inscrever-se no circuito internacional da arte e dos seus públicos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Jardim Zoológico de Lisboa (Video Promocional) - Um bom trabalho do João para o IADE.



Um bom trabalho do João para o IADE.

Recomeço - Fotos da inauguração da exposicão, Falar sem Falar



A Recomeço é uma Instituição Particular Solidariedade Social (IPSS) fundada em 1999. Trabalha na área da Reabilitação Psicossocial de pessoas com Doença Mental e é constituída por duas estruturas.
O Fórum Sócio-Ocupacional , que funciona todos os dias úteis das 9.00 horas às 16.00 horas e a Unidade de Vida Protegida das 16 horas às 9.00 do dia seguinte.
Para as pessoas que frequentam o Fórum Sócio-Ocupacional a Recomeço é:
“Ponto de encontro e de convívio que nos ajuda a fugir da solidão”
“Integração e evolução individual e colectiva na prática de rotinas diárias, físicas, mentais, sociais e culturais.”
“Tem como objectivo Integrar na Sociedade e desenvolver a responsabilidade”
“Proporcionar o convívio onde nos sentimos úteis. Tira-nos do isolamento com objectivos, a equipa técnica faz todos os possíveis para nos ajudarem.”
“ Tem técnicos especializados que ajudam as pessoas na resolução de problemas.”

O Atelier de Pintura
É um espaço de aprendizagem e de cultura, onde a fraternidade a liberdade e a responsabilidade são elementos essenciais para o decorrer das aulas. Aqui desenvolvemos os nossos conhecimentos através do processo criativo para que cada um se cumpra e fique mais perto da SUA ARTE.
Estimular a criatividade e a confiança, e implementar a ideia que cada um de nós é um ser único e irrepetível portador de potencialidades que muitos desconhecem, são os objectivos verdadeiros que pretendemos atingir. Para que os alunos valorizem o seu dia a dia ,e percebam a importância que é contemplar o mundo que nos rodeia usufruindo desse maravilhoso acto que é VIVER.
João Silva

A pintura ajuda a expressar os nossos sentimentos nos trabalhos que desenvolvemos. Neles falamos de nós e abrimos os nossos corações, recordamos os tempos da juventude.
Durante as aulas podemos descontrair e mesmo quando estamos chateados ao realizarmos um trabalho a nosso gosto ficamos mais contentes.
O professor João Silva é uma pessoa honesta, alegre e brincalhona.
Texto desenvolvido pelos alunos do Atelier de Pintura

domingo, 19 de junho de 2011

Finalmente em DVD. José e Pilar - Trailer Oficial Portugal




O documentário José e Pilar, uma coprodução entre Brasil, Portugal e Espanha, do diretor português Miguel Gonçalves Mendes, já vem sendo tido como um dos mais românticos filmes a que se pode assistir. Mesmo sem ter visto, imagino que o documentário deve ser belo, assim como se mostrou forte e igualmente belo o amor de mais de duas décadas entre Saramago e sua esposa Pilar Del Río.

28 anos mais nova, Pilar revela-se no documentário, muito mais do que a simples “mulher por atrás do grande homem” e demonstra o quanto as mulheres de artistas, pintores, escritores, músicos são, algumas vezes, ainda mais interessantes e geniais do que eles próprios.

Neste retrato íntimo e casual do amor e da vida à dois, Pilar surge como uma mulher de fibra, cheia de opiniões, dotada de um gênio forte, capaz de discutir e argumentar com o marido, sua tradutora oficial para o espanhol e alguém com quem ele falava sobre tudo. Com certeza, alguém que o inspirava, que fazia dele melhor.

Pelos detalhes, pela beleza que já se conheçe da prosa impecável desse grande escritor, algo da sua alma já fica em suspenso para pairar agora, doce e exata, como sua obras, na projeção iluminada das escuras salas de cinema. A beleza anunciada de José e Pilar pode ser pensada como tal a partir das duas grandes personalidades nele representadas que dão o tom dessa esperada narrativa.

Para ver a grandeza de Saramago basta ir à sua obra que não é própria de homens pequenos, com pouca alma, sequer poderia ter saído da mente de um deles. Seu tom histórico, sua linguagem única, seu estilo difícil, sua emoção quase fervente e profunda são produtos de uma alma sensível e pensativa, que escolheu o caminho mais belo, mais largo posto que não poderia percorrer qualquer outro. E sobre Pilar que, mesmo diante de todas as desconfianças em relação ao relacionamento em função da diferença de idade, soube mostrar ser ela apenas Pilar, apenas uma mulher que ama e que construiu um relacionamento entre duas pessoas separadas por quase 30 anos, mas unidas pela curva do destino, quase não resta dúvida.

Pilar é o tom da supresa do documentário, o que já era de se esperar, afinal, diante da grandeza de Saramago, sua mulher não seria menos fascinante. O documentário já conta, neste sentido, com o peso dos protagonistas e com a sinceridade do amor por eles vivido. Além disso, acerta quando resvala na esfera íntima, comum a todos nós, nas questões de amor e casamento de um nome que revestido da aura sagrada dos escritores, muitas vezes, chegou a ser visto como distante demais.

Esse tipo de documentário que atinge a intimidade de personalidades demasiado santificadas pelos rótulos e prêmios sociais, geralmente agradam por que surpreendem e comovem, não só pelos momentos reflexivos e um pouco pessimistas, mas também, e principalmente, pelos momentos engraçados em que se define um pouco do que é amar.

Como garantia de sucesso, o documentário não deixa de ser uma história de amor, do tipo que se gosta por ser real e ter dado certo, o que fica evidente em frases tão belas quanto esta dita por Saramago a Pilar: se eu tivesse morrido aos 63 anos, antes de te conhecer, teria morrido muito mais velho do que quando chegar a minha hora”.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Uma despedida emotiva



A última Assembleia Geral de Orientação deste ano lectivo foi muito emotiva, com alunos a despedirem-se e a agradecer à Escola o que fez por eles, e professores e funcionários de lágrima no olho.
Isto apesar de na sala estarem os habituais alunos destabilizadores sobejamente identificados, que com o decorrer da assembleia foram ficando silenciosos rendendo-se à catadupa de emoções que iam fluindo no decorrer da sessão.
A todos os meus alunos que seguem agora para outros desafios, desejo a maior das felicidades e êxito para o futuro, e que não se esquecam que o ser humano tem potencialidades capazes de superar todas as adversidades.
Um forte abraço para todos.

João Silva