Invenção fenomenológica e espontânea do automatismo que nos remete para uma representação caligráfica do inconsciente. Nunca é demais realçar a coragem, por vezes a loucura feliz de se ser total no despojamento. O conflito é constante, a simbologia é dilacerada pelo imediatismo do gesto, a mão contra a mente, a elevação do tempo contra a inquietude dos dias.
A expressão artística de João Silva faz parte de todos nós.
É aquela comichão nas costas, aquela onde as mãos não chegam.
Rodrigo Dias
2001
2001
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