quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Museu Matitimo de Ilhavo - A vida dura da pesca do bacalhau e as fainas da ria de Aveiro.











Gostei de visitar estas extraordinarias memorias dos pescadores portugueses da pesca do bacalhau.Homens rudes,historias rudes, de sábios que lêem o mar como ninguem.
O Museu Marítimo de Ílhavo nasceu em Agosto de 1937. Lugar de memória dos ilhavenses que o criaram, o Museu começou por assumir uma vocação etnográfica e regional. Foi e é testemunho da forte ligação dos ilhavenses ao mar e à Ria de Aveiro. A “faina maior” (a pesca do bacalhau à linha com dóris de um só homem) nos mares da Terra Nova e Gronelândia e as fainas agro-marítimas da Ria são as referências identitárias do Museu. A cada um dos temas corresponde uma exposição permanente que oferece ao visitante a possibilidade de reencontrar inúmeros vestígios de um passado ainda recente.
Navio-Museu Santo André

O Navio-Museu Santo André é um pólo do Museu Marítimo de Ílhavo. Fez parte da frota portuguesa do bacalhau e pretende ilustrar as artes do arrasto. Este arrastão lateral (ou “clássico”) nasceu em 1948, na Holanda, por encomenda da Empresa de Pesca de Aveiro. Era um navio moderno, com 71,40 metros e porão para vinte mil quintais de peixe.
Nos anos oitenta surgiram restrições à pesca em águas exteriores que resultaram na redução da frota e no abate de boa parte dela. O Santo André não escapou à tendência. A 21 de Agosto de 1997 foi abatido à frota. Sobrava a memória de um navio emblemático e havia que saber preservá-la.
Para tanto foram conciliadas ideias e esforços. O armador do navio, António do largo Cerqueira, L.da (pescas Tavares Mascarenhas, S.A.) e a Câmara Municipal de Ílhavo decidiram por mútuo acordo transformar o velho Santo André em navio-museu.


Uma excelente ideia para preservar a memoriaa.




João Silva

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