Apesar de ter interpretado várias personagens, tanto em filmes com em séries, Jeremy Brett é lembrado principalmente pela interpretação da personagem Sherlock Holmes feita durante uma década (1984 / 1994), produção da Granada Television, adaptada por John Hawkesworth, da obra original criada por Sir Arthur Conan Doyle, (ver Sherlock Holmes). Mesmo depois de se ter embrenhado com este exigente personagem, Brett fez outras aparições mas ficou sempre conhecido como sendo o melhor Sherlock Holmes interpretado da sua era e até mesmo de sempre (tanto em teatro como em televisão), sem ignorar a interpretação de Basil Rathbone durante a década de 40.
Brett sofria de distúrbio bipolar (conhecido popularmente como depressão ou mania), que piorou após a morte da esposa Joan Wilson. Joan morreu pouco tempo após Brett filmar as cenas da "morte" da personagem Sherlock Holmes no episódio The Final Problem, (último da segunda temporada The Adventures of Sherlock Holmes). Ele interrompeu as filmagens durante um periodo de tempo para recuperar, mas quando regressou para filmar, em 1986, sofreu uma críse nervosa causada por um agravamento do seu distúrbio bipolar derivado pela dor e pelo apertado calendário que tinha para a rodagem da série de TV baseada na obra Sherlock Holmes. Durante a última decada da sua vida, Brett foi várias vezes hospitalizado para tratamento do distúrbio mental que sofria, tendo a sua saúde e aparência sofrido uma grande deterioração, visível nos últimos episódios da série de TV Sherlock Holmes.
Brett apareceu em quarenta e dois episódios da Granada series TV. Havia planos para filmar todos os episódios da obra original de Sir Doyle, mas Brett morreu de uma falha cardiaca na sua casa em Londres antes do projecto ter sido completado. O coração de Brett foi danificado por um caso de febre reumática infantil, e ficou aparentemente mais fraco devido à grande quantidade de medicação que tomava para controlar o seu problema psicológico, e pela quantidade de cigarros e cachimbo que fumava diariamente, de que depois ficou impossibilitado, (não tendo isso afectado as gravações como Holmes, pois ele exigia de si a máxima autenticidade da personagem, o que o levou a fumar durante as gravações para que a interpretação fosse perfeita). Numa entrevista Edward Hardwicke, intérprete da personagem Dr. John Watson e amigo de Brett, informa que, provavelmente, devido à sua doença psíquica e à identificação que o actor tinha com Holmes, este tornou-se completamente obcecado pela personagem tendo deixado de existir uma fronteira entre o Jeremy Brett e o Sherlock Holmes, alterando completamente a personalidade e o temperamento de Brett. Existem outros relatos que comprovam que ele apenas vivia para interpretar a personagem, sentindo grande respeito por Holmes e , inclusive, medo pois tratava a personagem por "you know who" ("tu sabes quem").
Jeremy Brett morreu com 61 anos. A sua última presença no ecrã foi a sua aparição na série Moll Flanders, com Robin Wright Penn a contracenar.
Brett sofria de distúrbio bipolar (conhecido popularmente como depressão ou mania), que piorou após a morte da esposa Joan Wilson. Joan morreu pouco tempo após Brett filmar as cenas da "morte" da personagem Sherlock Holmes no episódio The Final Problem, (último da segunda temporada The Adventures of Sherlock Holmes). Ele interrompeu as filmagens durante um periodo de tempo para recuperar, mas quando regressou para filmar, em 1986, sofreu uma críse nervosa causada por um agravamento do seu distúrbio bipolar derivado pela dor e pelo apertado calendário que tinha para a rodagem da série de TV baseada na obra Sherlock Holmes. Durante a última decada da sua vida, Brett foi várias vezes hospitalizado para tratamento do distúrbio mental que sofria, tendo a sua saúde e aparência sofrido uma grande deterioração, visível nos últimos episódios da série de TV Sherlock Holmes.
Brett apareceu em quarenta e dois episódios da Granada series TV. Havia planos para filmar todos os episódios da obra original de Sir Doyle, mas Brett morreu de uma falha cardiaca na sua casa em Londres antes do projecto ter sido completado. O coração de Brett foi danificado por um caso de febre reumática infantil, e ficou aparentemente mais fraco devido à grande quantidade de medicação que tomava para controlar o seu problema psicológico, e pela quantidade de cigarros e cachimbo que fumava diariamente, de que depois ficou impossibilitado, (não tendo isso afectado as gravações como Holmes, pois ele exigia de si a máxima autenticidade da personagem, o que o levou a fumar durante as gravações para que a interpretação fosse perfeita). Numa entrevista Edward Hardwicke, intérprete da personagem Dr. John Watson e amigo de Brett, informa que, provavelmente, devido à sua doença psíquica e à identificação que o actor tinha com Holmes, este tornou-se completamente obcecado pela personagem tendo deixado de existir uma fronteira entre o Jeremy Brett e o Sherlock Holmes, alterando completamente a personalidade e o temperamento de Brett. Existem outros relatos que comprovam que ele apenas vivia para interpretar a personagem, sentindo grande respeito por Holmes e , inclusive, medo pois tratava a personagem por "you know who" ("tu sabes quem").
Jeremy Brett morreu com 61 anos. A sua última presença no ecrã foi a sua aparição na série Moll Flanders, com Robin Wright Penn a contracenar.
Uma obra prima da BBC, aliás no caminho do que tem sido ao longo destes anos de existência. Um actor fantástico uma serie de referência.
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