domingo, 29 de janeiro de 2012

Eça de Queiroz e o Egipto Faraónico









"Em fins de Outubro de 1869, dois rapazes entusiastas e cheios de talento, o conde de Resende e o seu amigo Eça de Queiroz - ao tempo, mais notável pelas suas gravatas do que pelas suas obras - embarcaram em Lisboa, em direcção ao Oriente.
"O mais velho, o conde de Resende, tinha apenas vinte e cinco anos; Eça de Queiroz pouco mais de vinte e três. Levava-os, creio eu, o pretexto de assistirem às festas de abertura do Canal de Suez, que então se ia inaugurar com estrondo e esplendor."
Assim começa, com estes dois parágrafos, a Introdução que José Maria d'Eça de Queiroz (Eça Filho, como por vezes é chemado) escreveu para a obra póstuma de seu pai, o grande escritor Eça de Queirós, a qual recebia o título de O Egipto. Notas de Viagem, para ser editada, em primeira mão, pela Livraria Chardron de Lello & Irmão, Editores, Porto, 1926."



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