segunda-feira, 26 de julho de 2010

Quatro Variações Sobre a Sagração da Primavera





A 29 de Maio de 1913 estreou A Sagração da Primavera de Stravinsky. Uma estreia que originou um dos maiores escândalos artísticos de todos os tempos.
Existem obras de arte que, por mais que o tempo passe, não perdem~o seu caráter provocatório. É o caso de Le Sacre du Printemps, do compositor russo Ígor Stravinsky.
Irreverente, agressiva, desconcertante, com uma vitalidade surpreendente, não há como manter os pés em terra firme com tal música. Segundo Pierre Boulez, A Sagração da Primavera é uma obra que, ao longo da história da música, pode gabar-se de não ter esgotado, passados tantos anos,o seu potencial de novidade.
Stravinsky conta que ao iniciar a execução de sua obra, logo nos primeiros compassos, a Sagração foi recebida com risadas e gracejos e em seguida explodiu o pandemônio que as crônicas da época registaram. A descrição do impacto sobre os espectadores é clara: podia-se ler nos rostos expressões de desagrado, surpresa e terror. Quem mantinha o olhar fixo não estava dizendo senão que estava em choque.
Vários músicos e orquestradores, entre eles Saint-Saëns, saíram horrorizados da sala logo na primeira parte da obra, protestando contra a maneira inusitada com que se tratava os instrumentos. A recepção variou do riso, inicialmente nervoso, para o protesto agressivo.

Aqui vos deixoquatro trabalhos meus de técnica mista 0.30x0.40,a que dei o titulo de:
Quatro Variações Sobre a Sagração da Primavera de Stravinsky


João Silva

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