quinta-feira, 28 de outubro de 2010

António Lobo Antunes


«Se eu tirasse as máscaras, começavam a aparecer estas histórias»


Esquivo. Arrogante. Gentil. Inseguro. Terno. Brutal. Conversa com António Lobo Antunes, o escritor que continua a dizer que não gosta de entrevistas.


António Lobo Antunes recebe-nos em casa: estantes cheias até ao teto. Quadros de Júlio Pomar, fotografias da família . Foi aqui que escreveu o livro publicado por estes dias ("Sôbolos Rios que Vão", Dom Quixote) e o próximo, já em fase de revisão. É a primeira vez que escreve onde mora. «Ao contrário das minhas casas anteriores, esta não está sempre a mandar-me embora», explica enquanto nos conduz à sala ampla e luminosa, as árvores a agigantarem-se nas janelas. O escritor que afirma ter muita dificuldade em falar da matéria dos livros, porque «está no limite do indizível», não vive sem eles. Junto aos sofás, a estante dos preferidos: Tolstói, Cervantes, Joyce, Shakespeare, Conrad.... Uma sala inteira é reservada aos exemplares das muitas traduções dos seus livros feitas pelo mundo fora. Quando conversamos com Lobo Antunes, ficamos sem conseguir perceber se ele sabe onde termina a sua ficção e começa a sua realidade.

Toda a entrevista em :

http://alawebpage.blogspot.com/2010/10/entrevista-no-expresso-revista-unica.html

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