Estas ferias quando visitava Aljezur dei com a edição de um livro de José Augusto Rodrigues, que relata pormenores da Batalha de Aljezur, e com duas vitrinas que estavam na Junta de Freguesia ,com diversas peças relacionadas com esta batalha,entre elas restos dos aviões alemães que cairam na costa vicentina. Uma batalha da II Guerra Mundial, pouco divulgada.
O episódio da batalha aérea de Aljezur é relativamente mal conhecido. O regime de Salazar queria abafar o caso, que comprometia a propagandeada política de neutralidade de Portugal. Afinal, o espaço aéreo nacional tinha sido violado pelo agressor germânico. Mas as simpatias do regime ficaram bem claras na pompa e circunstância que emprestou às cerimónias fúnebres. João Vaz de Almada encontrou escassas referências na imprensa da época. "Alguns, na ânsia de desdramatizar o ocorrido, chegam a referir que se tratou de um acidente e não de um combate".
O Século do dia seguinte refere que "(…) a bordo de barcos de pesca portugueses, como a traineira Valha-nos Deus , os tripulantes tiveram que deitar-se no convés, por causa das rajadas de metralhadora, pois os aviões voavam muito baixo". Uma missiva confidencial, datada de 14 de Julho desse ano, e enviada pelo Ministério da Marinha ao seu representante máximo, não deixa dúvidas quanto ao conhecimento do governo português da batalha aérea: "Na manhã de Sexta-feira, 9 de Julho de 1943, quatro aviões alemães apareceram na costa ocidental algarvia, três dos quais sobrevoaram Sines (conforme comunicação do posto de lá) às nove e dez minutos, a baixa altura, de sul para norte, largando bombas de profundidade junto à costa, provavelmente por virem perseguidos por aviões aliados". No fim concluía: " Possivelmente deste grupo de aviões faria parte o que caiu em Aljezur...".
O Século do dia seguinte refere que "(…) a bordo de barcos de pesca portugueses, como a traineira Valha-nos Deus , os tripulantes tiveram que deitar-se no convés, por causa das rajadas de metralhadora, pois os aviões voavam muito baixo". Uma missiva confidencial, datada de 14 de Julho desse ano, e enviada pelo Ministério da Marinha ao seu representante máximo, não deixa dúvidas quanto ao conhecimento do governo português da batalha aérea: "Na manhã de Sexta-feira, 9 de Julho de 1943, quatro aviões alemães apareceram na costa ocidental algarvia, três dos quais sobrevoaram Sines (conforme comunicação do posto de lá) às nove e dez minutos, a baixa altura, de sul para norte, largando bombas de profundidade junto à costa, provavelmente por virem perseguidos por aviões aliados". No fim concluía: " Possivelmente deste grupo de aviões faria parte o que caiu em Aljezur...".
Olá meu novo amigo...
ResponderEliminarHoje fiquei muito feliz em conhece-lo. Adorei: para mim foi um honra pintar um quadro com toda a confiança que me conseguiu transmitir.
Fiz uma pintura... coisa que nunca tinha feito.
Amei mesmo ter ouvido tudo o que com tanta simplicidade me conseguiu transmitir.
Obrigada... obrigada... obrigada .
Beijinho perfumado de jasmim eu seu coração
Mena