O volume de humidade da Terra não muda. A água que os dinossauros beberam é a mesma que hoje se precipita sob a forma de chuva. Mas haverá água suficiente para um mundo cada vez mais povoado?
texto de barbara kingsolver
"Todas as manhãs, quando descemos o caminho da nossa quinta ao encontro do autocarro da escola, eu e a minha filha vamos sempre atentas a possíveis maravilhas. Inevitavelmente, elas reflectem a magia da água: uma teia de aranha tombando, pesada do orvalho, ou uma garça levantando voo a partir da margem do riacho. Numa manhã surpreendente, recebemos uma visita de rãs. Dezenas de rãs, mais concretamente, saltando da relva à frente dos nossos pés e lançando-se, de ventre branco, em arcos vigorosos. Parecia o prenúncio da alvorada de uma nova era aquática. Noutra ocasião, encontrámos uma tartaruga mordedora, com a sua primitiva carapaça cor de azeitona. Por norma, esta criatura não sai do charco onde vive, mas uma ambição secreta tinha-a incentivado a percorrer o nosso caminho de gravilha, aproveitando aquela semana chuvosa como passaporte para trocar a nossa quinta por outro sítio qualquer.
Leia a reportagem completa na revista deste mês.
Sem comentários:
Enviar um comentário